Joana Amendoeira nasceu em Santarém e sente o fado desde muito jovem, “O fado aconteceu-me não sei bem porquê” e retoma, “A mim veio buscar-me aos 6 anos, quando cantei “Cavalo Russo” aos meus avós e eles perceberam um requebro na minha voz que prometia mais.” Não tardou para que o destino lhe traçasse a meta e Joana Amendoeira passou a cantar com mais frequência em festas e outros espaços.
Estreia-se aos 11 anos na Grande Noite do Fado realizada na cidade do Porto. Joana Amendoeira regressa ao concurso que vence no ano seguinte na categoria de interpretação feminina. Entre as actuações de fins-de-semana no restaurante O Castiço e o apelo, cada vez mais presente, de cantar fado, Joana Amendoeira conhece outros fadistas e músicos, fundamentais na redefinição do seu próprio género.
Fixa-se em Lisboa aos 18 anos. Joana Amendoeira tornara-se uma das mais jovens intérpretes de fado que num curto espaço de tempo vê editados dois álbuns, o primeiro intitulado "Olhos garotos" (1998) e o segundo intitulado “Aquela Rua” (2000),
“Joana Amendoeira” (2003) é o título homónimo para o seu terceiro álbum editado pela CNM. Na altura do seu lançamento reconheceu-se que “Este disco vem provar à exaustão que Joana Amendoeira tem um estilo próprio, uma voz sua, um repertório seu e uma qualidade que poucas têm: a capacidade de interpretar os textos, de os dizer com uma dicção impecável, em que se percebem cada palavra e cada inflexão, sem ornatos desnecessários, nem pretensiosas exibições de canto.” (“Público”, 07 de Março de 2003).
Indicativo do êxito entretanto alcançado pela jovem fadista, é a distinção em 2004 com o Prémio Revelação atribuído pela Casa da Imprensa. No seguimento deste reconhecimento, Joana Amendoeira edita “Ao vivo em Lisboa”, (2005) gravado no Teatro de São Luiz em Lisboa.
“À Flor da Pele” surge em 2006 e “retrata um envolvimento intenso e cheio de verdade”. A discografia de Joana Amendoeira é vasta e sempre com raízes muito assentes no Fado Tradicional: "Sétimo Fado" (2010) e"Muito depois" (2016) foram os álbuns que se seguiram. O seu décimo trabalho, "Na volta da maré" (2021), conta com a colaboração de Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, João Filipe, na viola de Fado, Carlos Menezes, no contrabaixo, Ruca Rebordão, na percussão e Nilson Dourado, na viola caipira, clarinete e cavaquinho, bem como Fred Martins.
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